Arthur Poerner

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Arthur Poerner nasceu em 1939, no Rio de Janeiro. Começou sua carreira em 1962, como repórter do Jornal do Commercio. Em 1963, foi para o Correio da Manhã. Trabalhou também como articulista da revista Civilização Brasileira e como diretor da Folha da Semana – semanário do Partido Comunista Brasileiro. Em 1966, lançou o livro Argélia: o caminho da independência. Teve seus direitos políticos suspensos pelo então presidente Castelo Branco. Em 1968, publicou O poder jovem: história da participação política dos estudantes brasileiros. No ano do AI-5, Poerner era repórter especial do Correio da Manhã e escrevia uma coluna diária sobre diplomacia e política externa. Foi preso na redação do Correio, em abril de 1970, e exilado na Alemanha, país no qual se tornou redator e locutor da rádio Voz da Alemanha. Trabalhou como correspondente da Tribuna da Imprensa, do semanário Pasquim e da revista IstoÉ. Em 1976, lançou o livro Memórias do exílio, em Lisboa, e, no ano de 1978, em Barcelona, escreveu o romance Nas profundas do inferno, baseado nas experiências da prisão política. O livro recebeu o prêmio Verrina-Lorenzon de literatura na Itália, antes mesmo de sua publicação no Brasil. Poerner voltou ao Brasil em 1984 e trabalhou como editor de cultura da TV Globo por um ano. Nesse período, também escreveu para a revista Cadernos do Terceiro Mundo e para os jornais O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil.